quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Escovas de dentes podem acumular bactérias prejudiciais à saúde em apenas dois meses.

Umidade, pouca circulação de ar e restos de comida formam o ambiente mais propício que existe para a proliferação de fungos e bactérias Não é difícil concluir, portanto, que as escovas de dentes são alvos frequentes de micro-organismos.
Para piorar, elas nem sempre ficam dentro do armário do banheiro, por isso estão expostas às gotículas lançadas do vaso sanitário para o ar quando alguém dá a descarga sem fechar a tampa.
Ficou com nojo? Então é bom higienizar as cerdas de vez em quando e, se isso não for possível, trocar a escova com frequência maior que a recomendada.
É o que se pode concluir de uma pesquisa realizada na Veris Faculdades, em Campinas, que analisou a presença de diferentes tipos de micro-organismos no utensílio, inclusive coliformes fecais e outras bactérias que podem causar problemas gastrointestinais e febre. As pesquisadoras Tássia Bulhões e Adriana Perez analisaram dez escovas de dente – metade com dois ou três meses de uso e a outra metade, com apenas um mês. Todas elas apresentaram micro-organismos, mas aquelas usadas por apenas 30 dias tiveram índices bem mais baixos.
Cada escova com mais de um mês de uso continha uma média de 1.100 coliformes fecais, 11 mil bactérias do tipo estafilococos coagulase negativa e cerca de 6.500 bolores e leveduras. Aquelas usadas por somente 30 dias apresentaram apenas 13 estafilococos, uma colônia de fungos e poucos coliformes fecais.
A bactéria Pseudomonas aeruginosa, encontrada nas escovas usadas por mais tempo, não apareceu nas mais novas. “Muitos desses micro-organismos têm sua população dobrada em poucos minutos e, se o usuário tem alguma lesão na boca ou gengivite, as portas ficam abertas para infecções que podem ser graves se a pessoa estiver com o sistema imunológico comprometido”, explica a orientadora do trabalho, a professora de microbiologia Rosana Siqueira dos Santos.

Higienização

O estudo chama a atenção para a necessidade de higienizar a escova de dentes todo dia, ou pelo menos uma vez por semana, deixando as cerdas de molho por dez minutos em um recipiente com antisséptico bucal ou solução à base de clorexidina, produtos facilmente encontrados na farmácia. “Se a pessoa não tiver nada em casa, pode mergulhar a escova em água fervente também por dez minutos”, afirma a professora.
Se o usuário não conseguir higienizar a escova, ela sugere trocá-la uma vez por mês, e não acada dois ou três meses, como os próprios fabricantes recomendam. Outras dicas para evitar a contaminação incluem tirar todo excesso de água com algumas batidinhas após usar a escova, e nunca secá-la com a toalha (que também costuma ser cheia de micro-organismos), nem com papel higiênico (que fica muito próximo do vaso sanitário). Depois do ritual, é bom guardar a escova no armário e o mais longe possível da privada, lembrando sempre que é preciso dar a descarga com a tampa fechada. Por fim, Santos lembra que as embalagens para guardar a escova, bastante usadas no trabalho ou em viagens, também devem ser higienizadas com frequência.



Fonte: UOL

TRATAMENTO DE CANAL: COMO ELE ACONTECE?

Muitas pessoas ainda temem o tratamento de canal. Mas não é a maioria que cuida da saúde bucal para evitar este mal. Este problema é a evolução de uma cárie profunda que não foi tratada e é caracterizado pela infecção ou morte da polpa do dente, causadas por bactérias. Para a solução é necessário a remoção de toda a polpa, que é um tecido localizado na parte interna do dente.

Ou seja: a prevenção está diretamente ligada aos cuidados bucais diários e visitas periódicas ao dentista. Por isso que a cada publicação enfatizo a importância de escovar os dentes corretamente e fazer exames de seis em seis meses com um profissional de odontologia.

O tratamento do canal, em resumo, se compõe da seguinte forma: anestesia, abrir o dente, remover a polpa, esterilizar o canal e realizar um fechamento provisório. Na segunda consulta, a restauração temporária é removida e a cavidade é preenchida permanentemente por um material especifico. Por fim dá-se acabamento ao dente para ficar semelhante ao natural.

Como é possível notar, é um tratamento invasivo, portanto o risco de infecção existe. Na Simplan para minimizar esta possibilidade, o tratamento de canal tem um importante auxiliar, o Laser de Alta Potência, que atua, neste caso, como um esterilizador potente.

A restauração de um canal pode durar por toda a vida, mas para isso é necessário, como sempre menciono, realizar uma boa higiene bucal diária e visitar com frequência o cirurgião-dentista.

Dr. Gabriel Lembo, cirurgião-dentista
CROSP 72396
www.simplanimplante.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Alimentos detergentes ajudam a limpar e proteger os dentes

Alguns tipos de verduras, legumes e frutas mantêm a saúde da boca e ainda previnem problemas no estômago.
Cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia. É a quantidade de consumo sugerida pela Organização Mundial de Saúde numa alimentação balanceada. Ricos em vitaminas, esses alimentos agem como uma barreira no organismo na proteção contra várias doenças. Alguns não só cuidam da saúde como também ajudam a manter o sorriso saudável e perfeito.

Maçã, pêra, melancia, kiwi... O que essas frutas têm em comum? Além do sabor delicioso, todas possuem substancias capazes de combater as cáries e de remover as placas bacterianas. Elas agem como detergentes que limpam os dentes durante a mastigação.
“Essas características são baixo teor de açúcar, presença de água e presença de fibras, fibras consistentes que não se soltam facilmente durante a mastigação”, diz Magali Schilling, nutricionista.
A cenoura, o pepino, a acelga e o aipo, além das nozes e castanhas, têm a mesma função. Entre os alimentos vilões estão aqueles ricos em carboidratos e açúcar. Eles fermentam na boca, ajudam formar ácidos, que causam a cárie. Mais um motivo para começar uma mudança de hábitos.
“Precisamos diminuir o consumo de refrigerantes entre as refeições, aquele café adoçado de hora em hora, esse açúcar em qualquer suco também de frutas que esteja com açúcar, ele vai ter uma ação formadora de ácido e cariogênico, então”, explica.
Não é só uma questão de estética: comer frutas, legumes e verduras ajuda no equilíbrio do corpo. Nada de pressa. Tudo começa com uma boa mastigação.
“Isso evita problemas de gastrite, de úlcera, e o alimento bem digerido ele é bem absorvido e então ele permite que aquela substância que saiu do alimento entre na nossa corrente sanguínea, cumprindo com seu papel”, orienta.
Mas o fato de dar preferência a esses alimentos, não significa que outros cuidados devem ser esquecidos. É bom lembrar: nada substitui a escovação.
“É importante a escovação do dente, usando fio dental, a pasta com flúor e a escova porque a fruta começa a se decompor e aí os ácidos começam a se formar na cavidade bucal e aí pode haver a formação de cárie”, alerta André Nóbrega, dentista.
Mas se a pessoa não tiver condições de escovar de jeito nenhum, comer um alimento deste tipo, como uma maçã ajuda.
“Quebra um galho. É um efeito paliativo”, afirma o dentista.

Fonte: g1.globo.com

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pesquisadora estuda relação entre estresse e mau hálito.

Estudo inédito no Brasil aponta ainda que tensão cotidiana e TPM podem causar o problema.
Uma má noticia relacionada ao já nada bom estresse alto: ele também pode desencadear mau hálito.  É o que aponta pesquisa da itatibense Patrícia Oliveira de Lima, 24 anos, especialista em fisiologia oral que há oito anos estuda o problema na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (Unicamp), onde faz seu doutorado.  O estudo é inédito no país.

Pelo menos 500 voluntários saudáveis e sem problemas prévios de halitose passaram pelo laboratório de estresse do curso de Odontologia e deram embasamento aos estudos da equipe de Patrícia.

“Descobrimos que a chance de pessoas sem problemas bucais prévios ter mau hálito num período de estresse é maior”, diz.  Em quem já tem halitose o problema pode ser agravado sob tensão.

O mecanismo de ação fisiológica que causa o odor ruim ainda não é conhecido ao certo. Está sendo investigada a relação entre proteínas liberadas na boca em períodos tensos e o cheiro ruim. “O que causa ainda é uma incógnita. Devemos concluir nossa pesquisa em até dois anos”, diz a especialista.

A pesquisadora alerta que o problema pode afetar pessoas de qualquer idade e sexo, segundo as observações. “Todo o organismo é influenciado pelo estresse. O reflexo na boca é sistêmico e é nela que investigamos como as proteínas cavidade bucal são afetadas. Pode ser a concentração delas mude, já que muda o número e bactérias”, diz.

São três pesquisadores empenhados no estudo. Além de Patrícia, que conduz a pesquisa, a equipe de trabalho tem sua orientadora, a doutora Fernanda Klein Marcondes e mais um aluno de iniciação científica. Uma conclusão já tirada pela pesquisa é que mulheres que sofrem de TPM (Tensão Pré-Menstrual) têm muita tendência a halitose no período.

Até 30% da população sofre com mau hálito, diz a pesquisadora, e a maior parte da causa está ligada a problemas bucais de fácil solução, como a correta higienização da boca e dentes. Não se sabe ainda porem quantos destes casos são desencadeados pelo stress ou TPM.
Dedicação/ Mesmo jovem, a itatibense já tem artigos científicos publicados no exterior em revistas especializadas. No último sábado, ela concedeu entrevista ao “Jornal Hoje”, da Rede Globo, falando sobre o assunto.

Fonte: Agência Bom Dia

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dor de cabeça, tensão, ranger nos dentes? Pode ser disfunção da ATM

Há quem passe anos sem obter resposta para enxaquecas, dores de ouvido, tensão corporal e ranger nos dentes. Cada vez mais recorrente, a disfunção da articulação têmporo mandibular pode explicar todos esses problemas.
Ela era ainda uma menina quando passou a apertar os dentes um contra o outro em um provável sinal de ansiedade. Aos 20, começaram as dores na nuca e enxaquecas que iam e vinham sem explicação. Foi ao dentista, recebeu um aparelho móvel, na crença que as dores parariam se o problema na arcada dentária fosse resolvido. Usou o corretivo por 15 anos, mas bastava passar um dia sem ele para as dores voltarem de forma intensa. Visitou, então, um otorrinolaringologista. Quem sabe o incômodo facial não viesse de problemas de respiração? Passou por uma operação para corrigir um desvio no septo. Nada. Só depois de nove anos de martírio, a empresária Ana Carolina Ayres, que era professora na época (1992), recebeu um conselho de ouro de um aluno. Por que não visitar um especialista em disfunção da articulação têmporo mandibular?
O nome complicado se refere a uma doença não menos complexa, mas que é presença cada vez mais constante nos consultórios de diversas especialidades. Não há estatísticas sobre ela no Brasil, mas estudos indicam que possa atingir entre 21,5% e 51,8% da população, especialmente mulheres. “Eu diria que a disfunção do ATM é um dos distúrbios modernos”, diz o dentista Giuliano Cossolin, responsável pelo Ambulatório de cirurgia oral e maxilofacial da Unifesp e especialista em cirurgia bucomaxilofacial. “Ele é, em muitos casos, fruto do estresse da vida nas cidades”.
A disfunção acontece quando, para aliviar uma dor, desconforto ou preocupação, uma pessoa pressiona os dentes, forçando os músculos da face e a articulação que liga o maxilar ao crânio (ou, a articulação temporomandibular). “O cingir dos dentes é um descarrego físico e psicológico. Até mesmo quando vamos pegar um peso, já reparou como parece que temos mais força se apertamos a mordida?”, explica Cossolin, que deixa claro não se tratar de bruxismo. "Bruxismo é apenas o ato de ranger os dentes, sem outras implicações."
Dores associadas - A doença ainda implica uma série de dores “associadas” que tornam seu diagnóstico quase uma missão para o doutor House, o supermédico da tevê. Os sintomas se confundem com dores de ouvido e enxaquecas. Para completar, gente estressada normalmente tem também problemas posturais, que causam dores nas costas. "Não que a disfunção ocasione nada disso, o que ocorre é a confusão do diagnóstico”, esclarece Cossolin.
Como a musculatura ligada à essa articulação toma quase todo o rosto - da ponta do queixo, passando perto das têmporas e tocando o alto da cabeça - a impressão que o paciente tem é a de que a dor se propaga por todas essas áreas. Começa então uma romaria parecida com a de Ana Carolina: do otorrinolaringologista ao neurologista, do dentista ao reumatologista. E em boa parte dos casos existe a chance do médico não saber diagnosticar o problema.
Quase recém-nascida – A confusão acontece, em grande parte, por se tratar de uma especialidade nova. Não faz oito anos que ela foi oficializada no Brasil, como parte da odontologia. “Às vezes o médico até suspeita qual é o problema, mas não sabe dizer quem poderá tratar dele. Além disso, ainda não existem muitos especialistas nessa área”, conta Cossolin.
O risco desse atraso no diagnóstico é que uma dor aguda – que pode ser curada apenas dando umas férias ao músculo – pode se transformar em uma dor crônica, mais difícil de se tratar. “Sem contar que, se o problema sair do músculo e for para a articulação, isso já pode envolver cirurgias difíceis”, diz Cossolin.
Nos casos mais simples, os médicos costumam sugerir um tratamento cognitivo. Pequenos sinais colados no local de trabalho ou em casa, para lembrar o paciente de não cingir os dentes. Pacientes que não largam o hábito nem durante o sono, usam uma placa de acrílico, que diminui a intensidade da mordida.
Ana Carolina dispensou os adesivos e fitinhas do Senhor do Bonfim. Conseguiu se disciplinar apenas com a ajuda da placa e da própria memória e vive uma vida quase livre de dores. “Mas isso está muito ligado aos meus momentos”, relata. “Quando passo por problemas profissionais ou recorrentes nervosos no trânsito, volto a apertar os dentes. Sem contar as vésperas da menstruação que, às vezes, intensificam as dores”.
Como Ana Carolina, de 70% a 80% das vítimas são mulheres. Isso leva os pesquisadores a acreditar que exista a influência de fatores hormonais. “O estrógeno deve ser o responsável. Não que as mulheres tenham mais estresse, mas maior sensibilidade à dor. Por isso quando estão de TPM sentem que tudo dói”, explica Cossolin.
Vida simples – Para evitar a doença, ou diagnosticá-la antes de complicações, o único remédio é consultar bons profissionais.
Cossolin acrescenta uma pequena lição que aprendeu há alguns anos, quando estudou as arcadas dentárias dos índios do Xingu: dar uma apaziguada na rotina. Na época, ele não ficou nada surpreso ao constatar que a população era praticamente livre do problema. "Até que ponto o distanciamento do ritmo de vida mais natural não tem nos trazido o estresse causador dessa doença?”

Fonte: Veja.com.br | Notícias | Saúde

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Museu da Odontologia

Já pensou poder ver de perto a dentadura de marfim de George Washington, primeiro presidente dos EUA? Conhecer o kit de higiene bucal da Rainha Vitória do Reino Unido? E o primeiro diploma de Odontologia, datado de 1841? Pois tudo isso e muito mais está reunido no Dr. Samuel D. Harris National Museum of Dentistry, em Baltimore, Maryland, EUA.

O museu é considerado o primeiro museu americano dedicado à história da Odontologia. Em um espaço de 650 metros quadrados, os visitantes podem conhecer instrumentos que contam a evolução da Odontologia, enquanto exibições interativas pretendem inspirar as pessoas a fazer escolhas saudáveis quanto à sua saúde bucal.
Inaugurado em 1996, o museu possui uma coleção de 40.000 objetos que incluem instrumentais, mobiliário e peças de arte. Os destaques ficam por conta da dentadura de marfim de George Washington e dos instrumentos de higiene bucal da Rainha Vitória, além de uma coleção de escovas de dente com exemplares do século 19 até o presente. Grande parte de coleção é originária da Faculdade de Odontologia de Baltimore, a primeira Faculdade de Odontologia do mundo, fundada em 1840.

O museu também presta sua homenagem a G. V. Black, considerado o pai da Odontologia americana e o responsável pela classificação de cavidades que usamos até hoje. Uma réplica da consultório de Black de 1870 é reproduzida com sua cadeira Archer, um motor movido a pedal e instrumentais desenhados por Black. O próprio Black está lá, representado por um boneco de cera. Um computador com touch screen permite aos visitantes percorrer um ”álbum de fotos” da vida de Black  para conhecer sua casa e família, descobertas científicas, bem como o legado de sua obra.

O Dr. Samuel D. Harris National Museum of Dentistry está localizado no campus da Universidade de Maryland, em Baltimore e os ingressos para visita custam 7 dólares. Dica para os dentalgeeks que visitarem Baltimore!


Site do museu: www.dentalmuseum.org
Créditos - dentalgeek

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A história da escova de dente

No ano de 2003, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, publicou uma pesquisa onde questionava sobre o invento mais importante já desenvolvido. Em um primeiro momento, muitos suspeitariam que a roda, os modernos aparelhos de comunicação o ou qualquer outra parafernália moderna ganharia o lugar sem maiores problemas. Entretanto, para surpresa geral, a maioria apontou a escova de dente como o mais importante invento da História.

De fato, a preocupação com a boca e os dentes aparece como um dos mais antigos cuidados da higiene pessoal em diversas culturas. Estudos arqueológicos recentes encontraram em uma tumba egípcia de cinco mil anos um artefato que poderia ser visto como a mais antiga de todas as escovas de dente. Na verdade, o instrumento consistia em um ramo de planta que teve a sua extremidade toda desfiada até que as fibras funcionassem como cerdas.

Os assírios, reafirmando o pragmatismo daquela nação de guerreiros, já tentavam resolver o problema usando o dedo para limpar os dentes. Contudo, outras culturas buscaram hastes, madeiras, ervas e misturas que pudessem superar os incômodos que a sujeira e o mau hálito sempre causaram. Por volta do século IV a.C., o médico grego Diocles de Caristo receitava aos seus pacientes explorarem os poderes aromáticos que as folhas de hortelã produziam quando esfregadas nos dentes e nas gengivas.

Nos anos em que foi aprendiz do filósofo Aristóteles, o lendário imperador Alexandre, O Grande, foi detalhadamente orientado sobre como limpar os dentes, todas as manhãs, com uma toalha feita de linho. Entre os romanos constata-se o uso de uma mirabolante mistura com areia, ervas e cinzas de ossos e dentes de animais. O lugar da higiene bucal era tão expressivo entre os patrícios romanos que se davam ao luxo de terem escravos incumbidos de realizar esta única tarefa.

Por volta de 1490, os chineses inventaram um rústico modelo daquilo que já poderíamos chamar de escova dental. O protótipo oriental era constituído por uma haste de bambu ou osso dotada de um feixe de pelos de porco. Além de ser um artefato muito caro, a escova chinesa acabava prejudicando seus usuários na medida em que as cerdas de origem animal mofavam e, por isso, deixam toda a cavidade bucal exposta ao ataque de fungos.

Na Europa Medieval, o cuidado com os dentes já desfrutava de avanços consideráveis, tendo em vista o grau de elaboração das pastas dentárias. Entretanto, a cura do mau hálito era medicada com um asqueroso bochecho de urina. Nessa mesma época, o profeta àrabe Maomé (570-633) recomendava aos seguidores do islamismo a utilização de uma haste de madeira aromática que, se esfregada várias vezes ao dia, poderia limpar e clarear os dentes.

Chegando ao século XVIII, um prisioneiro britânico chamado William Addis teve a brilhante idéia de desenvolver a primeira versão moderna de escova de dente. Primeiramente, ele guardou um pedaço de osso animal de sua refeição diária. Realizou pequenos furos em uma de suas pontas e conseguiu algumas cerdas com um carcereiro. Amarrando as cerdas em feixes minúsculos e fixando-as com cola nos buracos do osso, ele desenvolveu a tecnologia fundamental do invento.
No século XX, vários estudiosos passaram a observar detalhadamente os elementos constituintes das várias escovas disponíveis no mercado. A anatomia do cabo, a disposição dos feixes, o processo de desgaste foram sistematicamente analisados para que o instrumento fosse aprimorado. Nos fins da década de 1930, a utilização do náilon permitiu que as escovas realizassem a limpeza dos dentes sem que as gengivas sofressem grandes agressões.

Atualmente, cores, formas e tecnologias transformaram o mercado de escovas de dente em uma grande incógnita. Entre tantas opções, muitas pessoas não sabem distinguir qual tipo de escova atende a uma boa higiene bucal. Geralmente, os odontólogos aconselham o uso de uma escova que não seja muito grande, possua cerdas macias e que seja regularmente trocada.


Fonte: Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/

domingo, 18 de setembro de 2011

TÁRTARO: O QUE É, COMO PREVENIR E TRATAR

Hoje, vamos falar sobre tártaro. Ao contrário da placa bacteriana, o tártaro é visível e se manifesta alterando a cor da margem gengival tornando-a marrom ou amarelada. Ele também pode se formar sob a gengiva. As consequências são diversas, entre elas problemas de saúde bucal, como cáries e gengivites. Sem contar a questão estética, devido ao escurecimento da borda os dentes.

Um quadro de tártaro está relacionado à falta de higiene correta. Para evitar este problema é necessário fazer uso de creme dental e usar o fio dental. Além de realizar visitas periódicas ao dentista, de seis em seis meses.

Mas atenção: somente um profissional de odontologia está habilitado a diagnosticar e sanar este problema. O tratamento, geralmente, se dá por meio de uma “raspagem” nas áreas afetadas. Na Simplan temos uma equipe especializada para tratar este e outros problemas de saúde bucal. Somos especialistas em promover não só sorrisos bonitos, mas saudáveis também.

Inclusive, para tratar o tártaro, na Simplan, o paciente tem a opção de escolher o método de laser de alta potência. Este procedimento, entre outros quadros, é eficaz na eliminação de tártaros, placa bacteriana e infecções gengivais de ordem geral. Tudo isso por meio de focos de luz, que são gerenciados por nossos especialistas. O tratamento é mais rápido, menos invasivo e totalmente silencioso, pois o laser substitui o barulhinho do motorzinho e as curetas de raspagem convencionais do dentista, ferramenta indicada para este processo e que causa desconforto em muitos pacientes.

Dúvidas? Me escreva.
Dr. Gabriel Lembo, cirurgião-dentista
CROSP 72396
www.simplanimplante.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Clínica especializada em cuidados odontológicos chega a Guarulhos


A Simplan Implante Dentário inaugura sétima clínica no Estado de São Paulo, que marca o inicio do plano de expansão para outras cidades


A Simplan Implante Dentário, referência na prestação de serviços odontológicos, inaugura clínica em Guarulhos, na Rua Paulo Faccini, nº 930, no Jardim Barbosa. A empresa já atua em outros seis pontos da capital paulista e grande São Paulo: Zona Sul, nos bairros Jardim Paulista e Moema; Zona Norte, Santana; Zona Leste, Tatuapé; Zona Oeste, Lapa e Grande São Paulo, em Santo André.

“Ter uma clínica em cada ponto da capital, grande São Paulo e agora na cidade de Guarulhos proporciona mais comodidade para os nossos clientes. Estar em Guarulhos  é estratégico, pois é a segunda cidade com maior população do Estado de São Paulo e a 12ª mais populosa do Brasil. Queremos levar saúde bucal para o maior número de pessoas possível”, comenta o cirurgião-dentista e diretor geral Carlos Dale Jr.

Além de fácil acesso, a Simplan disponibiliza tratamentos modernos como o procedimento em 3D para a fabricação das peças internas das próteses. É o que conta o cirurgião‐dentista e diretor técnico, Dr. Gabriel Lembo: “Por meio de um software, a tecnologia 3D nos permite, a partir da clássica moldagem, digitalizar com exatidão a fisiologia da boca do paciente. As informações são encaminhadas para um aparelho que confecciona as estruturas internas e próteses dentárias de forma precisa, tanto de dimensões, quanto de formato. Isto garante uma melhor adaptação e, portanto, uma melhor longevidade da prótese, uma melhor estética, e funcionalidade semelhante a dos dentes naturais”.

A empresa que está no mercado há três anos e emprega mais de 200 funcionários, ainda oferece cirurgia minimamente invasiva para a inserção de implantes, laser de alta potência, que substitui o motorzinho do dentista, e pode tratar diversos problemas bucais - canal, caries, etc -, implantes zigomáticos - técnica que permite a reposição de dentes em pacientes com perda óssea severa sem a necessidade de enxertos -, entre outros procedimentos.

Serviço:
Nova clínica em Guarulhos, São Paulo (SP)
Rua Paulo Faccini, nº 930, no Jardim Barbosa.
Tel.: 11 2087-1777 -
contato@simplanimplante.com.br
Mais informações e endereços:
Tels.: 11 35083733 (capital paulista) – 0800 9400 167 (demais localidades)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

É bom usar enxaguante bucal?

Sim. Pode ser bom. Mas é necessário ter alguns cuidados. A melhor medida é perguntar ao seu dentista qual tipo é o mais indicado para você. Isso porque cada enxaguante bucal tem uma formulação diferente. Alguns têm álcool, por exemplo. Outros não. E isso faz toda diferença. Dependendo da formulação, o álcool pode afetar sua saúde bucal, ao invés de ajudar. E não é esse o objetivo. Portanto, dê preferência aos enxaguantes antiséptico, sem álcool e com flúor.

Ao contrário do que muitos imaginam o enxaguante bucal não só previne o mau hálito, como também protege os dentes da placa bacteriana, o que reduz a probabilidade do surgimento de tártaro e consequentemente cáries. Ou seja: ele é um aliado da sua saúde bucal. Contudo, consulte um dentista. A Simplan conta com um grupo de especialistas em saúde bucal para te auxiliar nesta ou em qualquer outra questão relacionada ao seu sorriso.

Dúvidas? Me escreva.

Dr. Gabriel Lembo, cirurgião-dentista
CROSP 72396
www.simplanimplante.com.br